Entenda o câncer de pele e saiba como combatê-lo

Embora muitos pessoas considerem o câncer de pele como uma realidade adjacente, esta doença cutânea vem atingindo mais e mais brasileiros. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), as estimativas de câncer de pele por exposição ao sol no Brasil para 2010 foram de cerca de 115 000 novos casos. Países como o Brasil, cuja incidência de raios solares é maior, têm taxas maiores de câncer de pele. Hoje, vamos desvendar as causas por trás deste tipo de câncer e como combatê-lo.

Incidência de Câncer de Pele no Brasil nos
anos de 2009, 2010 e 2011.
Fonte: Sociedade Brasileira de
Dermatologia

Entendendo o Câncer de pele

Assim como em outros tipos de câncer, fatores ambientais e genéticos estão relacionados com o câncer de pele. A fotoexposição, ou seja, a exposição ao sol é um dos principais inimigos da pele. Essa radiação provoca danos no DNA, atingindo genes que controlam o crescimento celular. Quanto mais raios solares incidem em nossa pele, mais danos são causados e, como consequência, o organismo tenta repará-los renovando as células epidérmicas. Entretanto, a partir de um determinado número de lesões ocorridas no DNA da célula, esta não consegue se reparar e começa a crescer de maneira desordenada, dando início a um tumor.

A Terapia Fotodinâmica (Photodynamic Therapy ou PDT) é uma das mais avançadas no tratamento destes tipos de lesões e funciona por meio de uma reação fotoquímica, em que há a combinação da incidência de laser sobre uma região da pele onde é aplicado um corante específico. Indicada para tratar carcinomas basocelulares (tipo de câncer da pele mais comum entre as pessoas mais claras e dificilmente provoca formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra) superficiais com espessura de no máximo 2 mm, a terapia tem eficácia vomprovada e segurança semelhante a do procedimento cirúrgico, com benefício de não deixar cicatrizes. 

O procedimento também trata de lesões que ainda não seriam possíveis de serem observadas, ou seja, presentes nas regiões próximas às lesões tratadas, que também poderiam ser consideradas de risco. São necessárias duas sessões de 8 minutos para destruir as células cancerígenas. A vermelhidão e o inchaço provocados pelo procedimento regridem em duas semanas.

Para conhecer melhor o procedimento e tirar todas as dúvidas, marque uma consulta no Espaço Saúde Rio, através do telefone (21) 3874-3134.