O PODER DA BELEZA -por Monica Linhares

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Conheça a vacina que protege contra a herpes genital


Pesquisadores da Universidade de Yale (EUA), que se dedicam aos estudos de DST's, descobriram uma nova estratégia de vacina para proteger contra o vírus da herpes genital. A maior parte das vacinas se baseiam em anticorpos neutralizantes, ou seja, elas reforçam nossa resposta imunológica a certos patógenos. Todavia, a vacinação tem uma resposta não tão eficaz para certos tipos de infecção.


O problema afeta as chamadas células imunológicas de “memória” T. Estes anticorpos são acionados quando um agente patógeno estranho é encontrado no corpo. Eles combatem o agente e fazem o que qualquer bom soldado deve fazer: aprendem com o inimigo. As células de memória T podem “lembrar” como derrotar certo tipo de infecção, o que lhes permite montar respostas imunes cada vez mais fortes para patógenos que o corpo já enfrentou.


O que acontece é que, enquanto estas células precisam circular por todo o corpo, existem alguns tecidos onde elas não têm abrigo fácil, o que os torna mais vulneráveis a infecções. E são tecidos em que você não gostaria de ter um vírus ou bactéria fazendo estragos, como o sistema nervoso central, os intestinos, algumas regiões do sistema respiratório e um ponto crítico para o trabalho dos pesquisadores: alguns tecidos do trato genital feminino.
A solução é convencer as células T a fixarem residência nestes tecidos. O método desenvolvido para tanto é chamado de “prime and pull” (“preparar e empurrar”). Trabalhando com ratos, eles descobriram uma forma de preparar as células T para combater certo tipo de infecção (no caso, herpes genital) através da vacinação convencional, aquela que causa uma resposta de todo o sistema imunológico e, pela aplicação de quemoquinas, agentes químicos que disparam os movimentos das células do sistema imunológico, “empurrar” as células T para os tecidos-alvo.
Desta forma, eles conseguiram fazer as células T “treinadas” atacarem o vírus herpes simplex (HSV) nos tecidos periféricos da vagina, o que resultou em uma resposta imunológica maior em relação ao herpes genital, colocando uma parede entre o vírus e as células que ele infecta.


Fonte: Hype Science

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