Indivíduos de pele clara
submetidos à exposição solar crônica são parte significativa da população
brasileira acometida pela queratose actínica e neoplasias cutâneas (tumores).
A queratose actínica ou ceratose
actínica é uma feridinha áspera, de cor avermelhada ou esbranquiçada, que não
sara nunca. A maioria das pessoas procura o dermatologista para removê-la
apenas por questão estética. Nem desconfia que aquela lesão, aparentemente
inofensiva, pode um dia se transformar em câncer de pele.
Normalmente ela aparece em áreas
expostas do corpo, como rosto, colo, antebraços e mãos. Em homens
calvos pode ocorrer no couro cabeludo. Pode ser uma lesão única e isolada, mas
normalmente é múltipla, acometendo toda uma área com exposição excessiva ao sol.
As queratoses actínicas são consideradas pré-cancerosas. A chance delas
um dia virarem carcinoma de pele é de 20%.
Há diversa modalidades terapêuticas
eficientes para tratar as queratoses. Entre os procedimentos cirúrgicos estão: crioterapia,
o uso de ácido tricloroacético, laserterapia, eletrocoagulação, shaving
(raspagem) e excisão com sutura.
Terapias não cirúrgicas também
estão disponíveis e podem tratar áreas mais amplas como: terapia fotodinâmica,
imiquimod, 5- fluorouracil, diclofenaco, tretinoina tópica, masoprocol e
colchicina, peelings médios, resurfacing a laser e dermoabrasão.
Quando as queratoses são
numerosas, pode ser mais prático passar um creme (tratamento não cirúrgico) em
toda a área afetada (todo o couro cabeludo por exemplo) do que tratar as lesões
uma a uma. O tratamento com cremes é feito em casa e dura algumas semanas.
O melhor tratamento varia caso a
caso e depende da avaliação do dermatologista. O importante é saber que não dá
para deixar uma queratose actínca se desenvolver sem tratamento.
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