O cortisol é um
hormônio essencial para a vida e sua principal função é garantir o suprimento
de glicose, que faz as células funcionar adequadamente. Ele também inibe
algumas defesas do organismo – por esse efeito os “corticóides” são utilizados
em doenças em que o nosso sistema imunológico está atuante demais (doenças
autoimunes), como os reumatismos e as alergias.
Mas o cortisol também traz o
acúmulo de gordura intrabdominal, em torno de nossos órgãos (deixando a barriga
saliente), que é associada com eventos cardíacos precoces, como infarto e
isquemia cerebral.
A falta de sono e o estresse
fazem aumentar a liberação de cortisol que, em excesso, aumenta os níveis de
açúcar no sangue. Na pele acontece um processo chamado glicação. A glicação
danifica o colágeno, fazendo com que a pele se torne rígida, aumentando as
linhas e rugas. Além de causar a glicação, o cortisol também diminui a produção
de ácido hialurônico, que é um hidratante natural da nossa pele. Ou seja, a
pele ficará mais ressecada e com menos proteção.
Quando estamos sob estresse
também ativamos a produção de cortisol. E o cortisol, por sua vez, ativa as
glândulas produtoras de oleosidade. Essa é a ligação entre cortisol e acne.
Assim, quem tem pele oleosa ou com tendência a espinhas piora em momentos de
nervosismo.
Quando em excesso, o cortisol provoca
olheiras devido a retenção de líquidos, e ainda deixar a pele mais propensa para o
aparecimentos de manchas e mais ressecada. Por isso, em doses certas o cortisol
pode beneficiar a pele, mas em desequilíbrio, pode alterar a pele e o
metabolismo, resultando até em problemas de saúde mais graves, como a
osteoporose e a diabetes.
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