Melasma é um distúrbio pigmentar que
se manifesta com alterações hiperpigmentadas e manchas na face. Afeta mais
comumente as mulheres em idade reprodutiva, com tons de pele mais escura, mas
também pode afetar adolescentes, mulheres mais velhas e homens.
Embora sua patogênese ainda não esteja
clara, fatores de risco conhecidos incluem radiação ultravioleta, as variações
hormonais da gravidez, doenças da tireóide, contraceptivos orais e medicamentos
anticonvulsivantes. A hidroquinona tópica é o padrão atual de tratamento do
melasma, mas a preocupação sobre os efeitos colaterais e segurança a longo
prazo têm estimulado esforços para desenvolver opções alternativas de
tratamento.
Entre os tratamentos alternativos
estudados, estão terapias tópicas e peelings químicos. O uso de ácidos como o mandélico
e o kójico também estão sendo utilizados para tratar o melasma. O peeling de ácido
mandélico é bastante seguro, pois não é fotossensível e pode ser usado em todos
os tipos de pele. O ácido kójico também pode ser usado durante o dia, e está
presente em muitos clareadores para uso caseiro (complementando o tratamento em
clínica). Ele age sobre a pele inibindo a ação e a produção da melanina.
Para todos esses tratamentos, é
necessária antes uma avaliação prévia em consultório, onde o doutor irá
observar o grau do melasma e a melhor substância despigmentante a ser
utilizada, assim como a concentração dos agentes clareadores. Nunca utilize
produtos clareadores por conta própria, pois podem causar outros problemas à
sua pele.
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